A pouco mais de um mês para as eliminatórias da sétima edição do Festival de Música da Paraíba, que ocorrerão nos dias 31 de maio e 1º de junho, em Sumé, os arranjadores estão a todo vapor no trabalho de produção dos arranjos para as 30 músicas classificadas. Os ensaios da banda base, que vai acompanhar os competidores, começam em maio, mas as “versões” das músicas classificadas já estão sendo elaboradas.
Os músicos Sérgio Gallo, Emanuel Barros, Teinha, Marcelo Vilor e Potyzinho Lucena trabalham em equipe e em diálogo constante com os intérpretes no processo de produção dos arranjos desde o anúncio dos classificados, no último dia 8 de abril, para garantir o melhor show nos dias de apresentações, que acontecerão na cidade natal de Zé Marcolino, homenageado desta edição junto com Cátia de França.
O contrabaixista, produtor e arranjador Sérgio Gallo, que faz a direção musical do Festival pela sexta vez, conta que o evento cresceu e assim houve a necessidade de ampliar o número de arranjadores. “Participei enquanto diretor musical de seis edições do Festival e é muito bom ver como ele vem crescendo. Isso traz novos desafios e precisamos ampliar a equipe. Recebemos as músicas classificadas, que vêm de diversas formas, em voz e violão, outras à capela, algumas já com arranjos, além de uma pluralidade de estilos. Ouvimos e dividimos entre os arranjadores de acordo com as afinidades, mas trabalhamos em equipe. Quando os arranjos estão prontos, gravamos com a banda e enviamos para cada intérprete para trocar ideias e chegar numa versão final”, conta Sérgio.
Com os arranjos prontos de todas as músicas, chega o momento dos ensaios da banda base que toca com os competidores, a Banda Glauco Andreza, grupo formado especialmente para o festival e assim batizado para homenagear o baterista e percussionista Glauco Andreza, que faleceu ano passado e já integrou o Festival. A formação conta com Sérgio Gallo no contrabaixo e direção musical; Almir César na bateria; Uirá Garcia na guitarra; César Cambojano no teclado; Otacílio Feitosa e Priscila Fernandes na percussão; Ricardo Ribeiro e Lau Capim nos vocais; Teinha no saxofone; Azeitona no trombone; e Emanuel Barros no trompete.
Gallo afirma que a banda é essencialmente a mesma da última edição, com mudanças apenas do baterista e tecladista, o que é importante considerando o entrosamento e a experiência com o formato do evento. Os ensaios do grupo começam em maio e na semana das eliminatórias, já na cidade das apresentações, é que os competidores ensaiam com a banda.
O Festival- A sétima edição do Festival de Música da Paraíba registrou inscrições de compositores de 43 cidades do estado, número que contempla todas as regiões da Paraíba. Após a pré-seleção, 271 inscrições das 293 realizadas foram deferidas. Este ano, o número de inscritos teve um aumento de 90% em relação a 2023, confirmando a crescente ano após ano do Festival.
Dos 30 que participarão das eliminatórias, 14 passam para a fase final, prevista para 8 de junho, no Espaço Cultural, em João Pessoa. A votação popular acontece no site do festival, de 2 de junho de 2024 a 8 de junho até a execução da última música da final.
Serão pagos R$ 30 mil em prêmios, sendo R$ 10 mil para a música vencedora; R$ 7 mil para a segunda colocação; R$ 5 mil para o terceiro lugar. Melhor Intérprete recebe R$ 3 mil e a música escolhida pela votação popular on-line leva R$ 5 mil.
O Festival é uma realização do Governo do Estado da Paraíba, por meio da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), da Fundação Espaço Cultural (Funesc) e da Secretaria de Estado da Comunicação Institucional (Secom), com o apoio da Companhia Paraibana de Gás (PBGás). Chega a sétima edição mantendo o objetivo de reconhecer e divulgar a música paraibana, descobrindo e valorizando artistas que vêm surgindo no cenário cultural.
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