Uma paciente de 68 anos, que sofreu um infarto agudo do miocárdio, foi transferida pelo transporte aeromédico da cidade de Araruna, no Brejo, para o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade integrante da rede de saúde do Governo da Paraíba e gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), na tarde desta quarta-feira (10).
Segundo o médico Elinaldo Leite, que acompanhou a paciente no transporte aéreo, ela apresentou o diagnóstico de infarto e, após exames, foi verificada a necessidade de transferência para o Hospital Metropolitano, que, além de ser referência em cardiologia, também é o hospital coordenador do programa Coração Paraibano.
A paciente foi transportada pelo helicóptero Acauã, em um voo que saiu da base da aeronave, no Aeroporto Presidente Castro Pinto, foi até Araruna e retornou ao Hospital Metropolitano, onde pousou às 14h30. O voo aconteceu sem intercorrências, apesar do tempo chuvoso na região.
Ao chegar no Hospital Metropolitano, a paciente foi atendida pelo médico cardiologista Rodolfo Figueiredo, que solicitou exames de ecocardiografia transtorácica, raio-X do tórax, e outros exames necessários para o tratamento da idosa, que segue internada em estado estável, consciente e orientada.
Coração Paraibano –O programa conta com uma estrutura de quatro hemodinâmicas espalhadas em três hospitais, nas três Macrorregiões de Saúde. São duas no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita; uma no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande; e uma no Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, em Patos.
Além disso, a rede conta com 12 hospitais auxiliares que dão suporte na estabilização dos pacientes e na aplicação dos trombolíticos, a partir de um diálogo via rede de telemedicina com suporte 24h por profissionais do Metropolitano, hospital coordenador do programa, e com regulação feita pela Central Estadual de Regulação.
O protocolo do atendimento direciona os pacientes que sofreram um infarto a um hospital mais próximo para realizar a trombólise. A regulação é feita pela Central Estadual de Regulação, que é a gestora dos leitos de cardiologia de toda a Paraíba. O paciente também poderá ser regulado para uma unidade coronariana para realizar o cateterismo de urgência e terá prioridade zero nas regulações.
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