O Governo da Paraíba, por meio da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), vai realizar uma programação especial – nos próximos dias 8, 9 e 10 – para celebrar o Dia Nacional do Braille, comemorado no dia 8 de abril com a finalidade de conscientizar as pessoas sobre a importância da invenção desse código como meio de comunicação para a plena realização dos direitos humanos das pessoas cegas ou com baixa visão.
A programação será coordenada pelo Centro de Apoio Pedagógico (CAP), setor responsável por esses usuários na Funad, que atende hoje 72 usuários e disponibiliza serviços de reabilitação visual. O CAP oferece, ainda, capacitação para professores da rede de ensino bem como para toda a população que tem interesse em aprender o braille.
O braille é um sistema de escrita e leitura que proporciona acessibilidade e independência às pessoas com deficiência visual, viabilizando o exercício de direitos como educação, trabalho, lazer e atividades que fazem parte da rotina desse segmento.
A programação, que tem como tema este ano "Alternativas e possibilidades para a atuação numa perspectiva inclusiva - Braillizando para a inclusão", começará com uma comemoração no Instituto dos Cegos Adalgisa Cunha, na segunda-feira (8), às 9h. Serão apresentados grupos de arte e paradesporto. Na terça-feira (9), acontecerá uma visita ao espaço acessível da Biblioteca Juarez da Gama, do Espaço Cultural José Lins do Rego, também às 9h. E na quarta-feira (10), no mesmo horário, haverá oficinas de sensibilização ao braille, na Escola Municipal General Rodrigo Otávio (EMGRO), no Bairro dos Estados, e na Escola Estadual de Ensino Fundamental Antônia Rangel de Farias, na Torre.
De acordo com Simone Jordão, presidente da Funad, essa é uma semana importante, porque desperta na sociedade a necessidade de conhecer mais sobre esta fundamental ferramenta. "É preciso disseminar a informação de que o braille é o grande meio de inclusão e que é oferecido gratuitamente pelo Governo do Estado, como forma de garantir direitos como acessibilidade e inclusão. O CAP se constitui num espaço não apenas de subsídio de recursos didáticos, mas também um local de abrangência em todos os aspectos que atendem às pessoas cegas e de baixa visão de todo o Estado, como núcleo de apoio didático pedagógico e de tecnologia. Temos ainda o apoio às famílias, com o Serviço de Orientação e Acompanhamento às Famílias (Soaf) e outros recursos que garantem respeito e dignidade a este segmento".
Mín. 24° Máx. 29°