Cerca de 20 artesãos das Casas de Economia Solidária instaladas pelo Governo da Paraíba em sete municípios paraibanos marcaram presença no 38º Salão do Artesanato Paraibano – encerrado nesse domingo (30) –, onde comercializaram suas peças e conseguiram dar visibilidade ao trabalho, que tem a produção apoiada ao longo do ano por meio da atuação da Secretaria de Desenvolvimento Humano e da Secretaria Executiva de Economia Solidária.
A artesã Luana Pontes, de Damião, na região do Curimataú, disse que a oportunidade foi além da renda extra. “Estar num espaço como este deu palco para meu trabalho e a troca de experiências. Conheci e conversei com artesãos mais experientes, que me passaram mais conhecimento e novas ideias”, disse.
Luana faz parte da Casa de Araruna e trabalha com crochê e macramê. Ela expôs tapetes e peças de casa, junto a artesãs com foco em enxoval, roupas e artigos decorativos em uma variedade de produtos e tipologias. “É muito bom ver nosso trabalho reconhecido com este apoio para mostrar nossas peças e para estar aqui com todos os custos oferecidos pra gente é importante demais. Isso me incentiva a continuar”, declarou.
As Casas de Economia Solidária funcionam em Soledade, Pombal, Araruna, Barra de Santa Rosa, Ingá e no Centro público, localizado em João Pessoa. Elas têm enfoque direcionado à comercialização dos produtos da agricultura familiar, plantas medicinais e ornamentais, além de artesanatos diversos.
De acordo com a secretária do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Dutra, a exposição é um momento que traduz o trabalho permanente, realizado junto aos artesãos. “Na vitrine que é o Salão, inserimos o artesanato das Casas Solidárias, fortalecendo a promoção do trabalho dos artesãos, que têm na gestão do governador João Azevêdo a estrutura necessária à resistência e ao crescimento. Tivemos no Salão uma grande oportunidade, que proporciona um verdadeiro espaço não só de venda, mas de cultura e promoção de cidadania. Registro aqui os meus parabéns ao governador e à organização geral, em nome de Marielza, por essa edição tão linda e histórica, reforçando nosso compromisso conjunto com a causa do artesanato paraibano”, pontuou.
O secretário executivo de Economia Solidária, Roberto Beltrão, comemorou os resultados. “Trazer artesãos para um espaço de comercialização privilegiado é um esforço que rende frutos econômicos e sociais e proporciona que façam novos contatos e recebam encomendas, incentivando a atividade. Ao longo de 30 dias de permanência no Salão do Artesanato, nosso estande foi um dos mais visitados e isso reflete diretamente na autoestima dos expositores”, destacou.
Os empreendimentos de economia solidária mapeados no Estado da Paraíba recebem apoio por meio de assessoria, formação, capacitação e entrega de equipamentos. Eles são associações, cooperativas e grupos informais das mais diversas modalidades, a exemplo da agricultura familiar, artesanato, produtos derivados de leite bovino e caprino, orgânicos, entre outros.
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