As informações prestadas pela gerência do sistema penitenciário do estado, foi de fundamental importância para a identificação dos detentos que tinham envolvimento e comandavam facções criminosas desarticuladas nessa quarta-feira (19), durante a Operação Renita, as Forças de Segurança do estado cumpriram 82 mandados judiciais, sendo 32 de prisões.
O secretário da Administração Penitenciária, João Alves, disse que o sistema prisional não pode tolerar que, apesar de longe do convívio social, criminosos ainda influenciem em atos violentos nas ruas. “Estou momentaneamente assumindo o cargo de secretário de Estado, mas sou e continuarei sendo delegado de Polícia Civil. No que depender da nossa Pasta, operações como esta irão se repetir quantas vezes for necessário”, declarou João Alves, que colaborou nas investigações dos alvos que se encontram recolhidos em unidades prisionais.
João Alves acrescentou ainda que nas unidades prisionais do estado é adotada a classificação dos reclusos de acordo com o perfil delituoso, e os indicados como liderança são isolados. “Dispomos também de um aparato tecnológico, que por questão de segurança não podemos detalhar, mas exercemos um controle rígido evitando a entrada de aparelhos de comunicação seja pelas revistas através de aparelhos de raio X ou pela intercepção de objetos arremessados para o interior das unidades”.
Disse que a SEAP possuiu uma equipe de inteligência que está em sintonia com as demais forças de segurança e Ministério Público, por meio do Gaeco, “seja nas ações integradas e ou no compartilhamento de informações, inclusive com órgãos de outros estados e a própria Policial Federal. Essa parceria que é uma rede de informação tem sido fundamental para o êxito nas ações de prevenção e repreensão ao crime organizado”, finalizou.
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Cardoso Filho - Jornal A União edição 21/6/24
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