Terça, 13 de Maio de 2025
24°C 30°C
João Pessoa, PB

“O Diabo quando não vem, manda o secretário” (O Trêta).

Por: Redação Fonte: Anchieta Guerra
01/09/2015 às 07h56
Desde criança que ouço esse ditado popular. Hoje, após muitos anos idos, passo a acreditar nessa criação; nesse adágio popular. Entendo, no entanto, que o “secretário” – representante do Diabo – convive entre nós, disfarçado ou personificado de Humano. 
 
Com uma camuflagem física delineada e esteticamente, semelhante ao homem ele consegue se infiltrar entre as pessoas nas diversas camadas sociais, para que, no dia a dia, possa traçar um perfil dos seguidores do seu mandatário, com a intenção de lhe enviar o “relatório” diário – recheado das maldades praticadas pelos “racionais humanos” na terra – ao seu Chefe: Capeta!
 
Esse “secretário” que, em razão de se instruir dos meios convincentes de sedução, passa a ter um papel de “entregador” ou “delator”. Sendo, por deveras, totalmente recompensado pelo seu trabalho ou seu ofício. Assim, como o “papel” de “secretário do Diabo” tem uma recompensa ascensional, o numero de “acadêmicos” tem crescido bastante, ao ponto de os Chefões quererem elaborar um concurso para o cargo, o que, só não conseguiram, de fato, porque alguns políticos não deixaram!
Para personificar o “Secretário do Diabo” versarei sobre um que conheço de perto e que, só vive de fazer treta, em razão do seu chefe; seu Diabo! 


A INCUBÊNCIA DO TRÊTA 
 
Pulando como um macaco 
Correndo que nem um louco 
Berrando, tal qual um bezerro 
Dizendo que acha é pouco 
Fumando com muito gosto 
Um “pé de burro” num toco!

Gesticulando com os olhos
Na busca de um ganhar
Gritando por aleluia 
Querendo desabafar
Há um cenário sombrio
No foco daquele olhar!

Se manda sem direção 
Na busca desenfreada
Não se saber se ele quer: 
Ficar uma temporada 
Ou se tá querendo com isso:  
Registrar nossas “mancadas”!

Se assusta com tudo que vê 
Com sorriso e gargalhadas
Como um “pinote” de bode 
Vai soltando as cabeçadas 
Fuçando que nem um porco 
Barrufando a baforada!

De palmo em palmo se deita
Na terra quente molhada
Vai soltando seus micróbios
No leito das enseadas  
Contaminando ao solo 
Que pra ele: não é nada!

Esse “bicho” é uma mistura 
De gente ruim e capeta 
Que tenta enganar as crianças
Com o consôlo da chupêta 
Mas, no íntimo ele carrega: 
A incumbência do Trêta!
 
 

Patos, 31/08/2015
Anchieta Guerra

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.