Uma verdadeira transformação de vida! Esse foi o impacto que o Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), causou para os floricultores do município de Pilões, no Brejo paraibano, contemplados no ano passado com o edital social. Os recursos implantados melhoraram a produção local e a qualidade de vida dos produtores de flores que, agora, passarão a investir em outras espécies, como a flor Statice, também conhecida como Lavanda-do-Mar ou Limonium Sinuatum, que é bastante cultivada no Sul do Brasil, além de hortaliças orgânicas.

A mudança de vida dos 34 floricultores e suas famílias foi constatada in loco pela própria secretária estadual do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Werton, que nessa quarta-feira (26) esteve na Cooperativa dos Floricultores do Estado da Paraíba (Cofep) para verificar os resultados do investimento local, uma vez que aquela cooperativa foi uma das contempladas com o edital social direcionado a cooperativas que trabalham com arranjos produtivos locais.

Segundo a secretária, as placas de energia solar investidas na Cofep mudaram a realidade das pessoas que trabalham na Cooperativa, ajudando não só na área produtiva, mas também proporcionando uma vida mais digna. “Aqui em Pilões existia esse arranjo produtivo local de flores, mas não se conseguia pagar a energia. As flores precisam de estufa, era muito caro o valor da energia, e então as cooperadas concorreram ao edital para ter acesso às placas solares. E foi muito interessante porque a energia que impedia o desenvolvimento; o sol vem agora e resolve, traz a solução para a produção e também para as suas casas. Hoje elas podem comprar um liquidificador, ter acesso a uma geladeira, ligar uma TV, um computador, ou seja: melhorou a qualidade de vida, melhorou a renda e melhorou também o bem-estar das famílias em suas casas. E isso é só o início do progresso dessa região”, destacou.

A presidente da Cofep, Maria Helena Lourenço dos Santos, revelou que “depois do edital mudou muito! Antes era uma dificuldade grande. O custo com energia era alto e não podíamos dar um salto maior. Agora vamos impulsionar a plantação de outras espécies, plantar na nossa cooperativa outras variedades, como outras flores comestíveis e também hortaliças orgânicas”.

De acordo com Maria Helena, é o caso da herbácea Statice. “Só tinha no Rio Grande do Sul. Aqui se dizia que não era possível produzir porque ela precisa de frio. No ano passado fizemos vários testes e ela se deu muito bem aqui. Então comprovamos que na Paraíba dá”, explicou, relatando que a planta será cultivada na Paraíba ainda este ano.

A coordenadora do Arranjo Produtivo Local da Floricultura (APL da Floricultura), Laís Barreto, falou da importância da estruturação do escritório e que a instalação da usina de energia fotovoltaica possibilita “um melhor desenvolvimento social, econômico e sustentável para a Cooperativa. Isso melhora a qualidade do trabalho e de vida. Então a gente vê uma transformação e ficamos orgulhosos desse avanço”.

Já a cooperada Gerliane dos Santos Souza disse que “o Governo do Estado ajuda faz tempo, porém, a energia solar possibilita várias outras melhorias. E já estamos planejando a aguação automática”.