A Câmara dos Deputados fica iluminada de vermelho nesta quinta (13) e sexta-feira (14) pelo Dia Mundial do Doador de Sangue e pelo Dia Internacional da Talassemia.
No caso da doação de sangue, a ação integra a campanha Junho Vermelho, criada pelo Ministério da Saúde em 2015 com o objetivo de homenagear os doadores de sangue e conscientizar os não doadores sobre a importância do ato. A maior parte das ações atualmente é desenvolvida pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e pela Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta).
Já no caso da talassemia, a iluminação vermelha é pelo dia internacional de conscientização sobre a doença, comemorado em 8 de maio. Esta será a segunda vez que a data é lembrada em uma iluminação especial do Congresso. Os prédios da Câmara e do Senado já haviam sido iluminados com a cor em maio.
Doação de sangue
De acordo com o Ministério da Saúde são os seguintes os pré-requisitos para doar sangue:
Talassemia
A doença é um tipo de anemia hereditária que afeta a produção da hemoglobina. Por conta da produção inadequada da proteína, o tratamento do tipo mais grave é basicamente realizado por meio de transfusões de sangue a cada 20 dias, em média, por toda a vida.
O objetivo das ações em torno da data é dar visibilidade aos problemas enfrentados pelas pessoas afetadas pela doença e reivindicar a implantação de políticas de apoio a pacientes, familiares e profissionais de saúde que atuam no tratamento da doença. O foco neste ano é defender o acesso igualitário ao diagnóstico adequado, a opções de tratamento existentes e futuras e a cuidados de saúde completos.
Segundo a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), cerca de mil pessoas vivem com as formas graves das talassemias no País. Além da palidez, pessoas afetadas pela doença podem apresentar fadiga, fraqueza, atraso no crescimento, abdômen desenvolvido e falta de ar devido à diminuição do número de glóbulos vermelhos saudáveis. Em casos graves, a talassemia pode levar a complicações como anemia, deformidades ósseas, desenvolvimento lento e baço aumentado.
O diagnóstico da doença é feito por meio da história clínica do paciente, sua origem étnica (já que a enfermidade genética é originária de países da área do Mediterrâneo) e exames laboratoriais, entre eles a eletroforese de hemoglobina quantitativa e qualitativa para determinar o tipo da doença.
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