Em nossas prisões, há entre as pessoas em privação de liberdade, diversos talentos na poesia, na música, no artesanato e habilidades manuais em geral. Isto em cadeias e nos grandes presídios. No presídio Sílvio Porto, em João Pessoa, há alguns casos que destacamos aqui. Um projeto excepcional é o Esperança no Espaço, confecção de telescópios por reeducandos da cadeia da cidade de Esperança.
O secretário da Administração Penitenciária (Seap), João Alves, revela que também é papel da Seap descobrir esses talentos e isto ocorre nos projetos de ressocialização desenvolvidos nas salas de aulas e nas oficinas instaladas nas prisões. “Este é um processo contínuo, toda a equipe da Seap, seguindo os preceitos das políticas governamentais, trabalha no sentido de evoluir nos índices de reintegração social e assim reduzir as taxas de reincidência criminal”, pontuou o gestor da Seap.
No presídio Sílvio Porto um reeducando pinta belas telas, um outro domina a arte em madeira com resultados excelentes de peças únicas. Já um terceiro reeducando utiliza fios de cobre e confecciona miniaturas de bicicletas e outros objetos. Também no Sílvio Porto funciona a oficina de sandálias. As estampas são criadas por outro apenado.
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Ascom/Seap
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