A Câmara dos Deputados ganha iluminação especial na cor azul, nestas segunda (6) e terça-feira (7), a fim de chamar a atenção para o Dia da Conscientização da Distonia, distúrbio neurológico que provoca contrações musculares involuntárias. A distonia não tem cura, mas possui tratamento. Segundo dados do Ministério da Saúde, há mais de 65 mil distônicos no Brasil.
A condição pode ser causada por predisposições genéticas, por efeitos colaterais de medicamentos ou por outros fatores, como estresse, desidratação e cansaço.
Apesar de a doença não ter cura, é possível controlar sintomas, reduzir complicações e melhorar a qualidade de vida das pessoas com distonia. Para isso, é importante o diagnóstico, que é feito de forma clínica, com base na identificação de posturas anormais e no reconhecimento de características específicas. Não existem exames de imagem ou laboratoriais específicos.
Tratamento
Na maior parte dos casos, apenas tratamentos sintomáticos estão disponíveis. No entanto, há algumas formas que possuem tratamento específico, como distúrbios neurometabólicos, distúrbios relacionados a metais pesados e algumas distonias adquiridas.
O tratamento não farmacológico envolve, principalmente, fisioterapia, reabilitação e neurocirurgias.
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