A Câmara dos Deputados realiza, neste momento, sessão solene em homenagem à memória da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro. A sessão marca seis anos do crime.
No último domingo (24), três pessoas foram presas acusadas de serem mandantes do crime, entre eles o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), que era vereador do Rio de Janeiro na época. Horas depois da prisão, a Executiva Nacional do União Brasil expulsou o deputado da legenda.
Em nota, o partido informou que, embora filiado, Chiquinho Brazão "já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar".
Os outros presos foram o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão, irmão de Chiquinho, e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa.
A sessão solene foi pedida pela deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) e está sendo realizada no Plenário da Câmara. Outros 14 deputados também assinam o requerimento para realização da solene.
Talíria relembra que Marielle Franco se destacou, em sua militância e atividade parlamentar, como uma notória defensora de direitos humanos. "Em todo o País, agentes políticos são vítimas de ameaças, ofensas, invasões, intimidação, atentados e assassinatos, por exercerem suas funções parlamentares", afirma Talíria, ressaltando que mulheres, negros e LGBTI+ são alvos prioritários.
"O atentado contra a vida de Marielle e Anderson representa um atentado contra o livre exercício do mandato parlamentar, a integridade da democracia e o próprio Legislativo brasileiro", lamenta a deputada.
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