O Hospital Dr. Américo Maia de Vasconcelos, de Catolé do Rocha, que integra a rede estadual de saúde, adotou um padrão de interação prévia com os familiares de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que permite que antes da visita recebam informações sobre o estado de saúde e procedimentos adotados para cada caso. As informações são repassadas pelo médico plantonista, com apoio da equipe de Assistência Social e Psicologia, antes da visitação. A UTI adulta da unidade foi inaugurada em julho do ano passado e conta com 10 leitos.
O aposentado Damião Mendonça da Costa, de 83 anos, que sofre de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), consequência de anos de tabagismo, deu entrada no hospital no dia 12 deste mês. Inicialmente, foi para a Área Vermelha, mas os médicos optaram por transferi-lo para a UTI, onde ele permaneceu quatro dias. Como o quadro evoluiu e melhorou, ele foi transferido essa semana para a enfermaria, onde ainda se encontra sob cuidados médicos e uso de oxigênio. “Sou muito grato ao tratamento que estou recebendo aqui e durante o tempo que fiquei na UTI observei o cuidado e atenção que tiveram comigo e com todos que estavam lá. Só tenho a agradecer”, disse ele.
O genro dele, o vendedor Francisco Cirilo de Oliveira foi visitá-lo na UTI e também elogiou a abordagem da equipe. “O atendimento aqui é muito bom, os médicos plantonistas são bem atenciosos, explicam tudo em detalhes, aliás, toda a equipe é muito preparada, cuida bem dos pacientes e no caso da UTI têm também atenção com os familiares”, disse Cirilo.
Para ele, ter à disposição um serviço do nível do Hospital de Catolé é uma tranquilidade. “A gente pede a Deus para não precisar de hospital, mas é muito bom a gente saber que se precisar tem um local que vai dar um bom atendimento e assistência e Catolé tem esse hospital muito bem montado, com uma equipe muito preparada e um diretor geral muito atento, prestativo e humano”, afirmou Cirilo, referindo-se ao médico Fábio Cardoso.
“Essa forma de abordagem prévia com os familiares é muito positiva e, de uma certa forma, dá mais tranquilidade a eles que ficam sabendo de tudo o que está acontecendo e o que está sendo feito para a recuperação dos pacientes antes mesmo de realizarem a visita. Essa também é uma forma de humanizar mais o contato hospital/família”, observou o diretor geral do hospital, Fábio Cardoso, que é médico intensivista.
Na UTI do Hospital de Catolé é permitida a visita aos pacientes todos os dias, inclusive finais de semana e feriados, das 15h as 15h30. São duas pessoas por paciente, tendo cada uma 15 minutos ou, se for uma visita única, a permanência se dá no tempo integral de 30 minutos.
“A UTI costuma assustar pacientes e familiares. Muito por ser um local de pouco acesso, associado ao isolamento e à gravidade dos problemas de saúde. Porém, o cuidado intensivo, com equipe multidisciplinar 24h e apoio de equipamentos que só têm numa UTI, salva muitas vidas”, comentou o diretor geral do hospital de Catolé.
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