As inscrições para o edital Paraíba Junina – o primeiro dos editais abertos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-PB), com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de Fomento à Cultura – seguem abertas até esta sexta-feira (22). As inscrições se encerrariam nessa segunda-feira (18), mas o prazo foi prorrogado para possibilitar ainda mais inscrições de quadrilhas juninas de todas as regionais de cultura do estado.
O edital Paraíba Junina vai investir R$ 2,4 milhões na premiação de 240 quadrilhas juninas paraibanas, respeitando para isso cotas regionais e a divisão entre agremiações que tenham o perfil de competição e agremiações comunitárias. Serão premiadas 120 quadrilhas de cada um dos grupos, com a diferença de que o prêmio é de R$ 15 mil para cada uma das competitivas e de R$ 5 mil para cada uma das comunitárias.
Nos últimos dias de inscrição, a equipe técnica da Secult-PB identificou que algumas das quadrilhas juninas (principalmente algumas das comunitárias, com menos estrutura organizacional) que são aptas para se inscrever no edital estavam com dificuldades para reunir toda a documentação necessária dentro do tempo hábil, e foi justamente essa questão que pesou em favor da prorrogação das inscrições.
O secretário de Estado da Cultura, Pedro Santos, explicou que é necessário mesmo ter essa sensibilidade de identificar demandas específicas do público-alvo de cada um dos editais da Pnab. “A Política Nacional Aldir Blanc é pensada para impactar positivamente as trabalhadoras e os trabalhadores da cultura da Paraíba. E para que esse trabalho seja completo, é preciso chegar na ponta, no maior número de municípios paraibanos, em todas as doze regionais de cultura, identificando as quadrilhas juninas que cumprem seu papel social nas mais distantes localidades paraibanas”, destacou.
Com o tempo adicional para inscrições, as quadrilhas terão mais tranquilidade para reunir os documentos faltantes e assim participar da seleção que destina recursos da Pnab ao setor. “O nosso esforço principal é garantir ao máximo uma distribuição de recursos que seja democrática e descentralizada”, finalizou Pedro.
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