O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, sancionou a Lei 14.743/23, que inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria o nome de Dulcina de Moraes.
A norma foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (1°) e teve origem no Projeto de Lei 25/20, da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), aprovado pela Câmara dos Deputados , onde foi relatado pela deputada Erika Kokay (PT-DF).
Quem foi Dulcina
Nascida em 1908 em Valença, no Rio de Janeiro, e falecida em Brasília, em 1996, aos 88 anos, Dulcina de Moraes foi atriz, diretora, produtora, professora, e idealizadora e criadora da Fundação Brasileira de Teatro.
Filha e neta de atores, Dulcina estrelou, aos 15 anos, o espetáculo “Travessuras de Berta” pela companhia Brasileira de Comédia no Teatro Trianon.
Em 1935, criou com o marido, o ator e empresário Odilon Azevedo, a Companhia Dulcina-Odilon de Teatro e, mais tarde, a Fundação Brasileira de Teatro, que teve como sócios-fundadores Bibi Ferreira, Cacilda Becker e Paulo Autran, entre outros grandes nomes da dramaturgia nacional.
Em Brasília, fundou a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e o Teatro Dulcina, no Setor de Diversões Sul.
O Livro
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um documento que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil. O chamado livro encontra-se no Panteão da Pátria, na praça dos Três Poderes, em Brasília.
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